Desde que o governador Rodrigo Rollemberg anunciou a suspensão dos
reajustes concedidos de forma escalonada em 2013, diversas categorias do
funcionalismo público entraram em greve no Distrito Federal.
A medida foi tomada sob a alegação de falta de dinheiro em caixa para
os repasses. O impacto até o final do ano seria de R$ 400 milhões, de
acordo com o Executivo (veja abaixo as paralisações em andamento).
O governador chegou a apresentar um plano para pagamento dos reajustes a
partir de outubro do ano que vem, que desagradou servidores. Parte só
voltou ao trabalho depois de a Justiça decretar os atos ilegais, como
agentes penitenciários, servidores do sistema socioeducativo e
funcionários do Hemocentro.
A suspensão dos reajustes integra um pacote anticrise, que traz ainda
aumento nas tarifas de ônibus e metrô, implantação de um plano de
demissão voluntária nas empresas públicas, aumento de impostos e nos
valores de entrada do zoológico e dos 13 restaurantes comunitários. O DF
tem 141 mil servidores públicos.
GREVES EM ANDAMENTO
Médicos
A categoria entrou em greve no dia 8 de outubro, junto com diversos outros servidores públicos. O sindicato disse não ter uma estimativa da adesão. Ao todo, a rede pública tem 4,6 mil profissionais. A parcela de reajuste salarial suspensa tinha índice de 5%.
Médicos
A categoria entrou em greve no dia 8 de outubro, junto com diversos outros servidores públicos. O sindicato disse não ter uma estimativa da adesão. Ao todo, a rede pública tem 4,6 mil profissionais. A parcela de reajuste salarial suspensa tinha índice de 5%.
Com a paralisação, atendimentos ambulatoriais e cirurgias eletivas
estão suspensas. Médicos também pedem fiscalização de programas de
residência, reestruturação do plano de carreira, garantia de
medicamentos e insumos necessários ao trabalho, respeito à fila de
transferência dos profissionais e pagamento de horas extras.
A greve foi considerada ilegal pela Justiça.
Professores
A categoria entrou em greve no dia 15 de outubro. Segundo o sindicato, 70% dos 33 mil servidores estão parados. A parcela de reajuste salarial suspensa tinha índice de 3,5%.
A categoria entrou em greve no dia 15 de outubro. Segundo o sindicato, 70% dos 33 mil servidores estão parados. A parcela de reajuste salarial suspensa tinha índice de 3,5%.
Com a paralisação, as aulas nas escolas públicas, técnicas centros de
língua e escola de música estão suspensas. Professores também pedem o
pagamento integral do 13º de novatos e o respeito à jornada de
trabalho.
A greve foi considerada ilegal pela Justiça.
Agentes do Detran
A categoria entrou em greve no dia 27 de outubro. O sindicato afirma que 100% dos 1,3 mil servidores aderiram à paralisação. Eles cobram o reajuste suspenso, de 5%.
A categoria entrou em greve no dia 27 de outubro. O sindicato afirma que 100% dos 1,3 mil servidores aderiram à paralisação. Eles cobram o reajuste suspenso, de 5%.
Com a greve, os serviços de vistoria de veículos, emissão de
documentos, fiscalização de trânsito, apreensão e liberação de veículos,
processos de obtenção de renovação de CNH e análise de recursos de
multas estão suspensos.
A categoria pede ainda que o pagamento seja feito no dia 30, em vez do
5º dia útil do mês; redução da jornada de trabalho de 40 horas para 30
horas; reforma e modernização de instalações; fornecimento de coletes
balísticos; e reajuste na gratificação de titularidade.
A greve não foi judicializada.
Metroviários
A categoria entrou em greve no dia 3 de novembro. De acordo com o sindicato, 75% dos 1,2 mil trabalhadores estão parados. Eles cobram o reajuste suspenso, de 9%.
A categoria entrou em greve no dia 3 de novembro. De acordo com o sindicato, 75% dos 1,2 mil trabalhadores estão parados. Eles cobram o reajuste suspenso, de 9%.
Com a paralisação, o serviço passou a funcionar parcialmente: 60% dos
trens rodam e apenas no horário de pico – entre 6h e 9h e entre 17h30 e
20h30. Os metroviários pedem ainda a convocação dos aprovados no
concurso de 2013; execução dos projetos de modernização do sistema; e
redução do número e valor de contratos de terceirização.
A categoria se reuniu com a direção da empresa para audiência de conciliação no dia 4 de novembro. Não houve acordo.
Servidores do Na Hora
A categoria entrou em greve no dia 8 de outubro, junto com os outros servidores públicos. Com a paralisação, estão suspensas a emissão de carteiras de identidade, consultas a processos em 15 órgãos do GDF e emissão da 2ª via de contas. O ato não foi judicializado.
Músicos da Orquestra Sinfônica
A categoria entrou em greve no dia 8 de outubro, junto com os outros servidores públicos. Com a paralisação, estão suspensas a emissão de carteiras de identidade, consultas a processos em 15 órgãos do GDF e emissão da 2ª via de contas. O ato não foi judicializado.
Músicos da Orquestra Sinfônica
A categoria entrou em greve no dia 8 de outubro, junto com outros
servidores públicos. O sindicato disse que não tem estimativa de quantos
estão parados. Eles cobram o pagamento do reajuste suspenso, de 8,93%. A
greve não foi judicializada.
Servidores de atividades culturais
A categoria entrou em greve no dia 8 de outubro, junto com outros servidores públicos. O sindicato disse que não tem estimativa de quantos servidores estão parados.
A categoria entrou em greve no dia 8 de outubro, junto com outros servidores públicos. O sindicato disse que não tem estimativa de quantos servidores estão parados.
Os funcionários cobram o pagamento do reajuste suspenso, de 12,23%. Com
a greve, estão suspensos trâmites na Secretaria de Cultura, como
análise de projetos. A greve não foi judicializada.
Servidores da Novacap
A categoria entrou em greve no dia 3 de novembro, mas, diferentemente das outras, não cobra o pagamento de reajustes salariais. Os servidores pedem reposição inflacionária, que dizem ser de 10%.
Servidores da Novacap
A categoria entrou em greve no dia 3 de novembro, mas, diferentemente das outras, não cobra o pagamento de reajustes salariais. Os servidores pedem reposição inflacionária, que dizem ser de 10%.
De acordo com o sindicato, 80% dos 2,2 mil servidores aderiram à greve.
Com a paralisação, estão suspensas podas e recuperação de asfalto. A
greve não foi judicializada.
Servidores da CEB
A categoria entrou em greve no dia 9 de novembro, mas, diferentemente das outras, não cobra o pagamento de reajustes salarias estabelecidos em 2013. Eles querem maior índice no reajuste, aumento do piso da categoria – atualmente de R$ 811,72 –, pagamento de auxílio transporte e auxílio creche e fornecimento de indenização no caso de morte ou invalidez permanente.
A categoria entrou em greve no dia 9 de novembro, mas, diferentemente das outras, não cobra o pagamento de reajustes salarias estabelecidos em 2013. Eles querem maior índice no reajuste, aumento do piso da categoria – atualmente de R$ 811,72 –, pagamento de auxílio transporte e auxílio creche e fornecimento de indenização no caso de morte ou invalidez permanente.
De acordo com o sindicato, serão mantidos os serviços essenciais e um
quadro mínimo para que a população não seja prejudicada. A paralisação
não foi judicializada.
Fonte: G1 (http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2015/11/pelo-menos-oito-categorias-mantem-greve-no-df-veja-servicos-afetados.html)
Fonte: G1 (http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2015/11/pelo-menos-oito-categorias-mantem-greve-no-df-veja-servicos-afetados.html)
0 comentários:
Postar um comentário