O governador Rodrigo Rollemberg tem sido duramente criticado pelos
servidores. Primeiro, porque não apresentou proposta para pagar os
reajustes salariais neste ano - ou, pelo menos, no início do próximo.
Depois, por ter levado à Justiça as greves, deflagradas desde
quinta-feira. Para a presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues, o
governador se nega a negociar com as categorias, por não ter habilidade
para fazê-lo. E diz que o sindicato vai recorrer assim que for
notificado da decisão judicial de que a paralisação é ilegal: "O governo
tem que amadurecer, crescer e discutir com quem faz a saúde pública
pública funcionar".
Multa
Além do SindSaúde e dos agentes penitenciários, cujas paralisações
foram declaradas ilegais pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e
dos Territórios (TJDFT), os agentes socioeducativos também foram
obrigados a voltar aos postos de trabalho ontem, sob pena de multa
diária de R$ 50 mil ao sindicato que representa a categoria.
Risco
O governo alegou abusividade de greve contra o Sindicato dos
Servidores da Carreira Socioeducativa do DF que a paralisação coloca em
risco a vida e a segurança dos internos e de seus familiares. Outro
argumento foi a suspensão de serviços como escoltas, visitação de
parentes, atendimentos ambulatoriais e recreação dos adolescentes
internados.
Greve
Além dos servidores da Saúde, dos agentes penitenciários e dos
agentes socioeducativos, estão em greve também os médicos e servidores
do Complexo Penitenciário da Papuda, da Defensoria Pública do DF, do
Departamento de Trânsito (Detran), do Departamento de Estradas de
Rodagem (DER), da Fundação Hemocentro de Brasília, da Fundação Jardim
Zoológico de Brasília, do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), do
Instituto Médico Legal (IML), do Instituto de Defesa do Consumidor
(Procon), do Na Hora, do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e da Vigilância
Sanitária.
Fonte: Jornal de Brasília (http://www.jornaldebrasilia.com.br/coluna/noticias/10/ponto-do-servidor/)
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